Os Mortos de Sobrecasaca

"Havia a um canto da sala um álbum de fotografias intoleráveis, alto de muitos metros e velho de infinitos minutos, em que todos se debruçavam na alegria de zombar dos mortos de sobrecasaca. Um verme principiou a roer as sobrecasacas indiferentes e roeu as páginas, as dedicatórias e mesmo a poeira dos retratos. Só não roeu o imortal soluço de vida que rebentava, que rebentava daquelas páginas."

Carlos Drummond de Andrade, Os Mortos de Sobrecasaca (Sentimento do mundo, 1940)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

As estranhas "CRIATURAS" verdes das irmãs Pinto Basto "falam" inglês!

Saídas de contos de fadas... Estranhas "CRIATURAS" estas! Será que estamos nos jardins da Rainha de Copas? A qualquer momento podemos encontrar a Alice a tomar chá com o Chapeleiro. Mas engane-se... Não, não estamos no País das Maravilhas! Estamos no norte de Portugal, por Terras de Basto, onde uma estranha bruma esconde obscuras silhuetas por detrás dos muros. O que serão? Os raios de sol revelam enormes "esculturas verdes" de inspiração inglesa que guardam os vetustos solares de granito! Quem as teria criado?

Um jardim inglês...
Jardins de Levens Hall, Cumbria, norte de Inglaterra. Fotografia do último quartel do séc. XIX.
Estes jardins foram criados pelo francês Guillaume Beaumont no final do séc. XVII / início do séc. XVIII.
Fonte: Levenshall.co.uk
Um jardim nas Terras de Basto...
Jardim da Casa da Gandarela, em Basto (São Clemente), Celorico de Basto.
Este jardim, do ínicio do séc. XX, foi mandado plantar por Paulo da Cunha Mourão Carvalho Sotto Mayor,
 pai da atual proprietária, D. Maria Sofia da Cunha Mourão Carvalho Sotto Mayor.

Para sabermos temos de recuar quase 200 anos e falarmos da família Ferreira Pinto Basto. Mais concretamente de duas irmãs que cresceram e foram educadas por terras de Sua Magestade, em Inglaterra. Curiosos os nomes destas irmãs Pinto Basto, D. Emília Ermelinda e D. Justina Praxedes!
D. Emília Ermelinda Ferreira Pinto Basto.
Fonte e créditos fotográficos:
BOBONE, Carlos, História da Família
Ferreira Pinto Basto, Livraria Bizantina,
Vol. II, Lisboa, 1997 (1)
D. Justina Praxedes Ferreira Pinto Basto.
Fonte e créditos fotográficos:
BOBONE, Carlos, História da Família
Ferreira Pinto Basto, Livraria Bizantina,
Vol. II, Lisboa, 1997 (1).
António Ferreira Pinto Basto,
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real
e Fidalgo da Cota d'Armas.
Nasceu no Porto, na Rua dos
Mercadores, S. Nicolau,
a 18 de dezembro de 1775 e
morreu em Entre-Quintas a
14 de agosto de 1860.
In Geneall.net
João Ferreira Pinto Basto,
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real
e Fidalgo da Cota d'Armas.
Nasceu no Porto, na rua de São
João a 22 de março de 1788 e
morreu em Londres (antes de 1854).
Fonte e créditos fotográficos:
BOBONE, Carlos, História da
Família Ferreira Pinto Basto,
Livraria Bizantina, Vol. I,
Lisboa, 1997 (1).
Ambas nasceram em Massarelos, no Porto, na Casa de Entre-Quintas ou Quinta da Macieirinha, onde atualmente está instalado o Museu Romântico. D. Emília a 3 de agosto de 1813 e D. Justina a 21 de julho de 1809. Oriundas de uma família abastada de comerciantes daquela cidade, cujos avós eram Domingos José Ferreira Pinto Basto, o primeiro da família a usar o apelido completo, e D. Maria do Amor Divino da Costa... Que nome inspirador! Eram filhas de António Ferreira Pinto Basto e D. Joana Rita Margarida de Castro e sobrinhas do famoso José Ferreira Pinto Basto, fundador da fábrica de porcelanas da Vista Alegre. Mas foi com outro tio que as irmãs foram criadas... Chamava-se João Ferreira Pinto Basto e era representante da Companhia de Vinhos do Alto Douro, em Londres e sócio do irmão José. E foi em Londres que as irmãs cresceram e terá sido por terras inglesas que viram pela primeira vez as estranhas "CRIATURAS"!
Pintura de Balthasar Nebot dos jardins de Hartwell House, Buckinghanshire,
sul de Inglaterra, 1738. Estes jardins foram mandados plantar em 1720 por
Sir Thomas Lee e desenhados pelo arquiteto James Gibbs.

Habitavam os jardins ingleses e materializavam-se ora em formas geométricas, ora em formas abstratas e estilizadas de animais fantásticos. Na verdade eram topiárias! Árvores podadas segundo o gosto do jardineiro... Estes curiosos jardins formais e clássicos eram já muito antigos, a maioria plantados em finais do séc. XVII e inícios do séc. XVIII.

Pintura de Balthasar Nebot dos jardins de Hartwell House, Buckinghanshire,
sul de Inglaterra, 1738. Nesta pintura vêem-se os jardineiros a trabalhar, um
deles a podar as topiárias.
Eram inspirados no barroco jardim formal francês, cuja apoteose foram os faustosos jardins do Palácio de Versailles, desejo megalómano de Luís XIV, o Rei Sol, e encomenda a André Le Nôtre que os desenhou e os construiu entre 1662 e 1700.

Mas como qualquer inglês que se preze, não quiseram ser iguais aos franceses e não se ficaram pela excessiva geometrização das topiárias, deram-lhe novas formas, mais arredondadas... Enalteceram a topiária!

As irmãs Pinto Basto ficaram rendidas a tamanha beleza e magia! Quem sabe um dia não poderiam ter também o seu "jardim encantado" povoado por "CRIATURAS" verdes fruto de uma imaginação fértil e criativa.

Desenhos de Le Nôtre das topiárias do jardim do
Palácio de Versailles, em França.
E tiveram... Mas não em Inglaterra! D. Emília e D. Justina voltaram a Portugal para casar. Casaram no Porto e foram morar para as Terras de Basto.

José Pinto Dá Mesquita
de Queiroz e Lemos.
Nasceu no Porto a 9 de setembro
de 1808 e morreu a 3 de outubro
de 1849.
Fonte e créditos fotográficos:
BOBONE, Carlos, História
da Família Ferreira Pinto
Basto, Livraria Bizantina,
Vol. II, Lisboa, 1997 (1).
D. Emília casou com José Pinto Dá Mesquita de Queiroz e Lemos, Senhor da Casa da Igreja de São Romão do Corgo e da Quinta do Prado, ambas em Celorico de Basto. Do casamento nasceram 9 filhos, 4 raparigas e 5 rapazes.
Descendência de D. Emília e José Pinto Dá Mesquita.
Da esquerda para a direita: Sentados, os filhos,
D. Maria dos Prazeres, D. Leonor e José. De pé: Adolfo
(filho) e sua mulher D. Ana Joaquina Machado, o Barão de
Pereira da Mota e sua mulher D. Joana (filha) e D. Maria
Emília de Almeida Faria (mulher de José).
Cerca de 1878/79.
Fonte e créditos fotográficos: BOBONE, Carlos, História
da Família Ferreira Pinto Basto, Livraria Bizantina, Vol. II,
Lisboa, 1997 (1).
Teodoro António de Carvalho
e Almeida Leite Pereira.
Nasceu na Casa de Piellas,
Painzela a 5 de dezembro
 de 1816 e morreu
na Casa de Goladas, em Braga,
a 16 de abril de 1897.
Fonte e créditos fotográficos:
BOBONE, Carlos, História
da Família Ferreira Pinto
Basto, Livraria Bizantina,
Vol. II, Lisboa, 1997 (1).

D. Justina casou com o seu primo em 2º grau, Teodoro António de Carvalho e Almeida Leite Pereira, Senhor da Casa de Piellas, em Painzela, Cabeceiras de Basto. E deste casamento nasceram 4 filhos, 3 raparigas e 1 rapaz.

Foi nos jardins destas casas, em Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto que as irmãs resolveram dar largas à sua imaginação e trazer aquilo que viram em Inglaterra, as "CRIATURAS"!

Desenhos de topiárias.
Gravura inglesa da época vitoriana,
 mostrando como fazer uma topiária. 
Instruíram os seus hortelões e mandaram refazer os "pobres" jardins de Camélias ao gosto inglês! Mas, os hortelões nunca tinham visto tal coisa, nem percebiam bem aquilo que as suas Senhoras queriam. Topiárias? Mas eles não eram escultores! Não seria certamente a mesma coisa que podar a vinha, as roseiras... Quem daria vida às "CRIATURAS"?
Jardineiros a trabalharem nas topiárias gigantes de Levens Hall,
Cumbria, norte de Inglaterra, 1950.
Fonte: willowbrookpark.blogspot.com

E foi então que D. Emília lembrou-se de mandar o seu jardineiro Manuel Joaquim Alves Soares, que havia recolhido na sua casa desde os 3 anos de idade, estudar desenho para o Porto. Seria ele o primeiro a dar vida ao que se veio a chamar "Jardins de Basto"!

Jardim da Casa de Piellas, em Painzela, Cabeceiras de Basto. Séc. XX, anos 20.
Fotografia gentilmente cedida pelo proprietário, o eng. António Manuel Silva de Carvalho e Almeida.
Topiária em cedro do jardim da
Casa de Piellas, séc. XX, anos 20.
Fotografia gentilmente cedida pelo
proprietário.
E lá foi ele... Anos depois, quando regressou juntou a técnica do desenho à pratica da arte da jardinagem e esculpindo nasceram as "CRIATURAS" nos jardins das Pinto Basto!

Topiária monumental em cedro do jardim da
Casa de Piellas, séc. XX, anos 20.
Fotografia gentilmente cedida pelo
proprietário.
Topiária de camélias, em arcada formando rotunda, do jardim da Casa de Piellas,
sec. XX, anos 20. Fotografia gentilmente cedida pelo proprietário.
Manuel Joaquim aproveitou certamente algumas árvores que existiriam, outras teriam sido plantadas de novo! A matéria-prima foram os cedros, teixos, buxos e maioritariamente as camélias. Por estas terras de Basto já haveria camélias nos jardins das casas, as primeiras, segundo a tradição, trazidas para aqui no séc. XVI e XVII do Japão, mas provavelmente terão sido também as irmãs Pinto Basto a generalizar por estas paragens o gosto por estas exóticas plantas, ou não tivessem elas nascido no Porto, onde a moda proliferava desde o início do séc. XIX, aliás também devido à influência inglesa.
Topiária de camélias, em arcada, envolvendo o lago do jardim da Casa de Piellas.
Nas arcadas surgem estátuas em faiança, representando as quatro estações.
Fotografia gentilmente cedida pelo proprietário.

Das mãos deste homem nasceram jardins de encantar, diferentes de tudo o resto...
Topiárias monumentais do jardim da Casa de Piellas.

As esculturas verdes dominavam, sobrepunha-se a tudo, faziam a vez da arquitetura, elas eram a arquitetura! As "CRIATURAS" tomavam conta do espaço, envolviam-no criando, ao contrário do tradicional jardim formal, caminhos sinuosos, labirínticos, cuja grandeza das topiárias ocultava a surpresa que vinha a seguir. Um verdadeiro parque de diversões, um mundo surreal criado pela mente do homem. Animais fantásticos, ou melhor bestas, formavam um bestiário, cilindros gigantes, esferas, cubos, formas livres e demasiado estranhas, arcadas, casinhas de camélias fazendo a vez de "casas de fresco"... Imaginação no seu estado mais puro!
Topiárias do jardim da Casa de Piellas

Topiárias do jardim da Casa de Piellas. Do lado esquerdo um
cedro topiado cilindricamente e ao centro a rotunda de
camélias que envolve o lago. De notar, comparando com
as fotografias mais antigas que as topiárias foram
perdendo as suas formas originais, mais rebuscadas com
motivos zoomórficos. Provavelmente a sua excessiva
geometrização atual deve-se à maior
facilidade para manutenção da topiária.
Topiária de camélias do jardim da
Casa de Piellas.
E tal como diz o ditado "a galinha da vizinha é sempre melhor do que a minha", rapidamente os nobres vizinhos das irmãs Pinto Basto quiseram copiar tão estranhos e mágicos paraísos e as "CRIATURAS" reproduziram-se... Este jardineiro começou então a levar a sua arte a outras Casas.

Topiárias da Quinta do Prado, em Britelo,
Celorico de Basto. Neste jardim ainda se conservam
as originais casas de fresco feitas de camélias.
Jardim da Quinta do Prado, em Britelo,
Celorico de Basto.
Atualmente encontra-se lá instalada
a Câmara Municipal de
Celorico de Basto
D. Justina Praxedes Ferreira Pinto Basto,
final do séc. XIX.
Fotografia gentilmente cedida pelo trineto,
Eng. António de Carvalho e Almeida.
E mais, nasceu também uma dinastia de hábeis jardineiros! Manuel Joaquim casou com Teresa Soares de Jesus e tiveram 5 filhos, Francisco, Joaquim, Emília, Senhorinha e Maria. O primeiro, o Francisco Alves Soares Basto como era normal na época, partiu no vapor muito jovem para o Brasil, para a "vida comercial" onde mais tarde "tornou" viagem regressando muito rico e solteiro à sua terra natal. O segundo, o Joaquim Alves Soares quis seguir as pisadas de seu pai e elevou ainda mais a arte da topiária.

Mas as mentoras dos Jardins de Basto, tal como os comuns mortais, não foram eternas. Em 1899, morre D. Emília, com 86 anos, na sua Quinta do Prado, sendo sepultada na Igreja de São Romão do Corgo, em Celorico de Basto. Alguns anos depois, em 1905, morre a irmã D. Justina, com 96 anos na sua Casa de Piellas.

Jardim da Casa do Campo, em Molares, Celorico de Basto.
Este jardim terá sido criado no séc. XVIII pelo seu proprietário Torcato
Álvares de Carvalho. Originalmente seria um hibrido entre um tradicional
 jardim formal e um quintal, misturando plantas ornamentais com horta e pomar.
No séc. XIX terá sido remodelado a mando do proprietário António Maria Meireles,
segundo a moda das topiárias das irmãs Pinto Basto, criando esculturas gigantes,
casas de fresco de camélias, arcadas e aproveitando uma camélia muito antiga,
provavelmente do séc. XVIII para topiar em forma de guarda-sol (na fotografia
aparece em primeiro plano, do lado direito).
Felizmente o sonho continuou pelas mãos do hábil jardineiro Joaquim Alves Soares, mantendo quer os jardins das suas antigas Senhoras, quer os jardins dos seus novos Senhores, os dos vizinhos solares onde também já dominavam as "CRIATURAS".

Este jardineiro era um verdadeiro "faz-tudo" e controlava todos os jardins das Terras de Basto, e não só, também cuidada de outro, o da Casa de Goladas em Braga, que havia pertencido a D. Justina. Mas ele estava em todo o lado de tesoura em riste pronto para cortar o galho mais teimoso que se atrevia a sair da ordem.

Jardim da Casa da Gandarela, Basto (São Clemente), Celorico de Basto.
E como homem criativo que era, gostava também de contar histórias, histórias de encantar, contos populares que deliciavam as crianças no final do seu dia de trabalho. Era sentado à lareira de uma antiga cozinha do solar onde acabava o dia que a magia se dava. Seriam as "CRIATURAS" que lhas sussurravam ao ouvido? Certamente  deviam-no inspirar para contar aquelas histórias que juntavam, ansiosos, os filhos dos criados e dos patrões. Ainda hoje permanecem na memória de uma senhora de 94 anos dona de um dos mais bonitos jardins de Basto, o da Casa da Gandarela, em Celorico de Basto.

Arcos de camélia do jardim da Casa da Gandarela. 
Topirárias do jardim da Casa da Gandarela.
Este é talvez dos mais recentes dos Jardins de Basto, apesar de já ser antigo... Terá sido criado no limiar do séc. XX, totalmente fruto da imaginação prodigiosa do jardineiro Joaquim Alves Soares. Já haveriam estruturas antigas, como é o caso do lago de feições barrocas, mas novas plantações deram origem às mais notáveis "CRIATURAS". Aqui sim vivem "monstros" e "bestas" de feições dúbias que põem à prova a imaginação do visitante. É a topiária ao seu mais alto nível, apoteose total! Sobrepõem-se quase umas às outras, até parece que não há espaço, mas elas estão lá e coexistem saudavelmente. Aqui tudo é topiado, nada escapa ao jardineiro. As ervas daninhas que se "ponham a pau" senão também são topiadas!
Uma "CRIATURA"!
Jardim da Casa da Gandarela.

Mas tudo acaba... Esta dinastia de jardineiros, que chegou até a trabalhar nos jardins de Versailles está extinta! As já velhas "CRIATURAS" lutam pela sobrevivência. Criadores precisam-se!

A bruma regressou! E o jogo do "esconde esconde" também! As silhuetas tornam-se ténues, mas ainda assustadoras. Magia total! Fechamos os olhos e esperamos pelo chá. Será servido no meio do jardim às 5 horas da tarde, à inglesa. Uma mesa com toalha de linho bordada e de fina renda já está posta com o velho serviço de chá Vista Alegre. Para companhia, rodeada das "CRIATURAS" estão duas irmãs com camélias nas mãos... Fechamos os olhos e deixamo-nos levar pela imaginação, inebriados pelo cheiro das roxas glicínias sentimos o toque frio da neblina que teima em cair.



Agradecimentos especiais:

Prof. Francisco Martins Pacheco pela sua incansável ajuda;

Eng. António de Carvalho e Almeida, proprietário da Casa de Piellas e trineto de D. Justina Praxedes Ferreira Pinto Basto;

Topiária de cedro do jardim
da Casa da Gandarela que ardeu
em agosto de 2015 devido à chuva
de faúlhas causada pelos fogos de
artifício das festas da vila.
D. Maria Sofia da Cunha Mourão de Carvalho Sotto Mayor, proprietária da Casa da Gandarela. Esta Senhora tem sido a grande defensora e responsável pela difícil preservação do magnífico jardim da Gandarela, infelizmente já muitas vezes ameaçado, há uns anos pela construção da auto-estrada A7, que previa a sua destruição, felizmente travada e desviada em túnel, e atualmente pela sua difícil manutenção devido à escassez de jardineiros qualificados assim como o perigo de incêndio causado pela excessiva proximidade dos fogos de artifício usados nas festas da vila da Gandarela de Basto. Esperemos que este e muitos outros jardins sejam devidamente preservados e olhados pelo poder público como uma mais valia e património da herança cultural das Terras de Basto.



Nota sobre algumas legendas: (1) Na impossibilidade de encontrar outras fotografias de família e dada a importância das pessoas nelas presentes para a construção desta crónica não houve outra alternativa se não recorrer a algumas que estavam publicadas na obra BOBONE, Carlos, História da Família Ferreira Pinto Basto, Livraria Bizantina, Volumes I e II, Lisboa, 1997. Este blogue destina-se meramente a fins culturais com vista à divulgação das Terras de Basto e suas famílias, não existindo qualquer fim comercial nem lucro para o seu autor.

4 comentários:

  1. Parabéns! Trabalho exaustivo e bem organizado. Oxalá estas obras magníficas não se percam, como vai acontecendo por todo o país.
    Ivete

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  2. Felicito-o pelo seu excelente trabalho que presta uma justa homenagem às promotoras dos "Jardins de Basto" com divulgação da história deste património através dos novos meios de comunicação.
    A. Carvalho Almeida

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    1. Muito obrigado. Estes jardins merecem divulgação, divulgação, divulgação... Não podem ficar esquecidos e escondidos sob pena de as "CRIATURAS" um dia destes desaparecerem.

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