Os Mortos de Sobrecasaca

"Havia a um canto da sala um álbum de fotografias intoleráveis, alto de muitos metros e velho de infinitos minutos, em que todos se debruçavam na alegria de zombar dos mortos de sobrecasaca. Um verme principiou a roer as sobrecasacas indiferentes e roeu as páginas, as dedicatórias e mesmo a poeira dos retratos. Só não roeu o imortal soluço de vida que rebentava, que rebentava daquelas páginas."

Carlos Drummond de Andrade, Os Mortos de Sobrecasaca (Sentimento do mundo, 1940)

sábado, 1 de outubro de 2016

As Minas - O pedaço de volfrâmio que não foi parar à Alemanha Nazi...


Fecho os olhos e estranhamente vejo... Vejo as memórias a passarem como se fosse a fita de um filme!
Adolf Hitler inspeciona o comboio da Wehrmacht (Forças Armadas do Terceiro Reich). In Das Bundesarchiv.
Fecho os olhos e estranhamente vejo... Vejo o quarto do meu avô e uma estranha pedra que estava na gaveta da sua mesinha de cabeceira. Era preta e brilhante, de um negro intenso e profundo, misterioso... Ele guardava-a religiosamente, como se fosse um amuleto e o seu maior tesouro, como se fosse uma pepita de OURO, um ouro preto recordação de tempos difíceis e obscuros. Ele chamava-lhe o "minério"... Um pedaço de volfrâmio cujo negro espelhava a guerra e a dor... A MORTE!

Aquele volfrâmio tinha vindo de outro tempo, um tempo difícil, de extrema miséria e súbita riqueza, do tempo da Segunda Guerra Mundial. Veio das Minas de Adoria, em Cerva, Ribeira de Pena, escondido certamente, muito bem escondido, pois naquela época valia mais do que o ouro!
Cupão nº 31 (Volfrâmio) do concurso do Diário de Notícias
"As Riquezas de Portugal".  Desenho de Narciso Morais,
agosto de 1925.

Advinha: "Abunda cá pela terra, quasi, quasi à flor
do chão, o metal a quem a guerra deu sinistra aplicação.
Dois nomes lhe deram; chame-o por um ou por outro
quem queira, mas um que termine em amio é mais
a nossa maneira".

Vamos lá rebobinar a fita deste filme a preto e branco...

Há 77 anos atrás, a 1 de setembro de 1939, com a invasão da Polónia pela Alemanha, começava um dos conflitos mais sangrentos que se arrastou por 6 anos, no qual Portugal tentou manter a sua neutralidade, ou seja, passar entre os "pingos da chuva" ou das balas da Segunda Guerra Mundial. Por terras lusas o Estado Novo, regime assim chamado e liderado por António de Oliveira Salazar, mantinha o seu povo num estado de ignorância latente, "pobrezinhos mas honrados" a lutar para sair da miséria que mais parecia areia movediça. Nos meios rurais era mais visível esse estado, de um país parado no tempo, que vivia essencialmente da agricultura de subsistência, onde os ricos eram cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, sempre dependentes daquilo que a terra e o seu Senhor lhes dava.

E eis que surge o volfrâmio ou tungsténio! Na verdade já era explorado desde o séc. XIX, mas foi com as guerras que mais importância teve, pois era usado essencialmente na produção de munições e blindagens.

Postal ilustrado de Cerva, rua principal da vila.
Postal nº 1, Fotografia Alves, Chaves, Edição Rocha & Pereira,
Séc. XX, anos 20, meados.
Por Terras de Basto havia várias minas de volfrâmio nas serranias de Cerva, em Ribeira de Pena. Começaram a ser exploradas no início do séc. XX, mais propriamente a 28 de novembro de 1907, quando é concedida a propriedade das minas do Montado de Adoria à empresa belga Compagnie Minière du Tungstène. Entre 1909 e 1910 são concedidas as propriedades de várias minas nas freguesias de Limões e Cerva para exploração de volfrâmio, dividindo-se as concessões entre a empresa belga e outra empresa francesa chamada Société Civile d'Études de Tous Gisements Miniers. A 24 de setembro de 1913, as minas de Adoria, Montado de Adoria e Rio Mau passam a ser concessionadas pelo engenheiro de minas francês Gustave Thomaz .
Concessões das Minas de Cerva publicadas no Diário da República de 29 de agosto de 1912.

Mas avancemos novamente até ao início do conflito da Segunda Guerra Mundial...

Eram tempos difíceis, de fome e de racionamento! Cândido Alves, o meu avô materno passou por tudo isto... Pertencia a família numerosa e simples de pequenos proprietários e lavradores com ramificações nos lugares de Suidros e Carvalhais, em Atei, Mondim de Basto. Era filho de Carlos Alves e Virgínia da Silva e nasceu em Suidros no dia 25 de abril de 1925. E foi ligado à terra que cresceu!
O meu avô Cândido com 21 anos, na altura já casado, a cumprir o serviço militar no Regimento de Cavalaria em Chaves, 1946. Fotografia enviada para a minha avó com dedicatória atrás - "Daqui te mando para tu veres o verdadeiro soldado de cavalaria...".

Mas a agricultura pouco dava, principalmente para quem trabalhava nela, e o apelo do volfrâmio foi uma luz ao fundo do túnel! E lá foi ele para as minas, carregado de sonhos e esperanças, como milhares de pessoas naquela altura. Começava a guerra e a "febre do volfrâmio"!

Imagens das Minas da Panasqueira, onde era explorado
o volfrâmio pelos Aliados, através da empresa inglesa
Beralt Tin & Wolfram Limited. Covilhã, Séc. XX, anos 40.
Na imagem de cima, a entrada principal da mina e na de
baixo, mulheres na apanha do volfrâmio.
In LEAL, Padre Manuel Vaz, As Minas da Panasqueira
Vida e História, Ano de 1945. Retirado do blogue
beira-baixa-antigas-imagens.blogspot.pt
Em Cerva, no início dos anos 40, em plena Segunda Guerra Mundial, a maioria das minas estava concessionada à Empresa Mineira de Sabrosa, SA (Emisa), que havia comprado as várias concessões de um dos seus sócios, José Cândido Dias e do francês que já lá estava desde 1913, Gustave Thomaz.

Palacete da Rua Barão de Nova Sintra, nº 119, no Porto, sede da Emisa e
do "Grupo Alemão do Porto", em 1944. Fotografia de Teófilo Rego, 1958.
In Arquivo Municipal do Porto.
A Emisa era uma das empresas que fazia parte daquilo que os serviços secretos americanos chamavam o "Grupo Alemão do Porto". Na verdade era uma teia complexa de relações entre empresas nas quais estavam a Emisa e a Companhia Mineira do Norte de Portugal (CMNP), também conhecida como "Companhia Alemã". Ambas as companhias que se dedicavam à extração de volfrâmio e que detinham muitas das minas do norte do país eram controladas pelo seu maior acionista, uma empresa metalúrgica alemã chamada Gesellshaft Fuer Elektrometalurgie (GFE), Dr. Paul Gruenfeld, com ligações também à famosa empresa alemã, fabricante de armamento para o regime nazi, a Krupp!
"Krupp saúda o Führer".

As empresas portuguesas eram controladas e administradas pelo representante e diretor da GFE, o alemão e alto funcionário do regime nazi, Kurt Dithmer. E aqui começava o intrincado esquema de relações e lobbies para controlar o volfrâmio e enviá-lo para a Alemanha para alimentar a máquina de guerra do Terceiro Reich.
Documento sobre Kurt Ditmer e o "Grupo Alemão do Porto" do
Tribunal Internacional Militar de Nuremberga, Alemanha, produzido
pelos EUA e classificado com "secret".
In Cornell University Library, Law Library, Donavan Nuremberg
Trials Collection.

Segundo documentação americana, outrora secreta, da coleção do General William Donovan, o "pai" da CIA,  Herr Dithmer era a aranha que tecia a teia que ligava várias empresas compradas por outras pessoas que estavam ligados secretamente a ele ou ao regime nazi, onde imperava a corrupção e a troca de favores e influências junto dos mais altos dirigentes do Estado Novo, nomeadamente com o Conde de Lumbrales, ministro das finanças de Salazar. Por cá morava com a sua amante Lina de Sousa na Quinta do Monte, em Ermesinde, apesar de ter deixado a mulher Frau Minnie e o filho, na Alemanha. Teria vindo para Portugal entre 1940 e 1941, possivelmente segundo ordens do presidente da GFE, Dr. Heins Gehm.
Paul Pleiger a comprimentar Hermann Göering.
Pleiger era presidente da Reichwerk, AG, fuer Erzberbau von
Eisenhuetten "Hermann Göering".
In Suddeutsche Zeitug.

A GFE era outra empresa cuja história recente tinha muitas pontas soltas... O seu anterior dono era um judeu chamado Paul Gruenfeld, mas em 1938 com a "arianização" a empresa é vendida a Heins Gehm e a Paul Pleiger, que também controlavam outras empresas, o último ligado a Hermann Göering, um dos mais poderosos do Terceiro Reich, fundador da Gestapo e considerado o sucessor de Hitler.

O meu avô passaria muito tempo nas minas, só regressaria a casa nos fins-de-semana, de certeza, e não sei se alguma vez se cruzou com Kurt Dithmer em alguma visita que este tenha feito ao Couto Mineiro de Adoria. Talvez... Gosto de pensar que sim! Cruzou-se certamente e muitas vezes com o responsável alemão que estava em Adoria, Hans Hermann Krull e que seria a ponte com Kurt Dithmer.

A inocência e o desconhecimento de toda aquela complexa trama passava ao lado de toda a gente, gente simples que via no volfrâmio a sua tábua de salvação. Não interessava se trabalhavam para os alemães ou para os ingleses. Queriam lá saber! A necessidade e o vil metal eram tudo. Aliás alemães e aliados conviviam ordeiramente na exploração mineira. Em Cerva, como em muitas minas de volfrâmio portuguesas, paredes meias com as minas dos alemães estavam as de São João de Escoureda, concessionadas em 1943 à Companhia Portuguesa de Minas, controladas pelos britânicos. A estes não era a necessidade de volfrâmio que os movia, mas sim impedir que os alemães conseguissem mais!
Trabalhos da Comissão Reguladora do Comércio de Metais, 1944.
In Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.

Era a loucura! O preço do volfrâmio subiu, subiu... O Estado Novo viu-se obrigado a tentar controlar os preços e as remessas de volfrâmio que saíam do país e criou a Comissão Reguladora do Comércio de Metais, por onde tudo passava. Foi seu vice-presidente e depois presidente, Fernando Manuel Alves Machado, neto do famoso Conde de Alves Machado, que curiosamente era natural de Cerva! Foi ele também o responsável pelas negociações com os aliados e com a Alemanha pelo controle de volfrâmio!
Armazém da Comissão Reguladora de Comércio de Metais
onde era guardado o volfrâmio, que depois era distribuído
segundo os acordos comerciais. 1944.
In Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.

Fernando Manuel Alves Machado,
Comissão Reguladora do
Comércio de Metais,
vice-presidente de 1942 a 1944
 e presidente de 1945 a 1946.
In geneall.net.
Era rentável trabalhar no minério. Muita gente enriqueceu, pessoas que nada tinham e de repente ficaram ricas. Uma ilusão! Muitos nunca tinham visto tanto dinheiro e resolveram gastar, gastar, gastar até não poder mais. Relatos há de pessoas que na altura até faziam cigarros com notas!

Claro que toda esta "febre" favoreceu o contrabando e a exploração clandestina. Havia quem explorasse nas suas terras, havia quem roubasse, apesar da apertada segurança. Mas a ocasião faz o ladrão... Tudo valia!

O meu avô não se deslumbrou! Era poupadinho e amealhou tudo o que ganhou, estando longe de imaginar todo o circuito obscuro do volfrâmio e até a proveniência do dinheiro com que eram feitos os pagamentos! Sim, como é que a Alemanha pagava as toneladas de volfrâmio? E eram muitas! Portugal foi o país europeu que mais exportou o famigerado minério!

Alianças de ouro pilhadas aos judeus enviados
para os campos de extermínio com vista à "SOLUÇÃO FINAL".
No fim da guerra foram encontradas pelos americanos nas minas
de sal de Heilbronn, Alemanha. 1945. 
Com o tempo vão se levantando as pontas do véu... Mais uma vez havia esquemas e mais esquemas. Com o começo da guerra o marco alemão começou a ser rejeitado e o Terceiro Reich não teve outra alternativa senão encontrar outras formas de pagamento... Em ouro, jóias, porcelanas... Sim, obviamente fruto das pilhagens aos países invadidos e dos milhões de judeus espoliados e exterminados no HOLOCAUSTO! No caso judeu, eram objetos confiscados, como jóias, obras de arte, barras de ouro, moedas, DENTES de ouro...

O ouro, em grande parte roubado aos bancos dos países ocupados, era refundido, ou não, e colocado na Suiça, país neutro, tal como Portugal, e passado para outros países neutrais como forma de pagamento, através do Banco Nacional Suíço. Era a chamada "lavagem de dinheiro" ou melhor de ouro! O Banco de Portugal possuía lá a misteriosa "conta C", onde eram feitos os depósitos.
Milhares de sacos cheios de lingotes de ouro escondidos pelos nazis
nas minas de sal de Merkers, Alemanha. No final da guerra as minas
foram descobertas pelos americanos repletas de ouro e obras de arte. 1945

Segundo documentos encontrados na estação fronteiriça espanhola de Canfranc, na época controlada pelos alemães através das SS e da Gestapo que estavam do lado francês, de Portugal vinham vários produtos como azeite, café, vinho, conservas e azeitonas, e claro, em enormes quantidades, o volfrâmio, tudo em direção à Alemanha. E de lá, via ferroviária vinham barras de ouro, muitas toneladas, que eram descarregadas e transportadas por Espanha em camiões até Portugal. Era o chamado "OURO NAZI"!

O Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar e o
Presidente da República, Óscar Carmona, Séc. XX, anos 40.
In Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.
Era o ouro que encheu as reservas de Portugal, o ouro que Salazar guardou religiosamente e fez dele uma das maiores reservas de ouro do mundo. Em 1939, no início da guerra, Portugal tinha cerca de 65 toneladas em reserva e em 1945, no final da guerra, tinha a mais cerca de 310 toneladas! Por Canfrac, após julho de 1940, altura em que a França foi ocupada pelos nazis e permitida a circulação terrestre até à Alemanha, passaram pelos menos 228 toneladas de ouro rumo a Portugal.

Bem, aos mineiros o ouro nunca chegou, chegavam os escudos, as notas que os mais excêntricos transformavam em mortalhas de cigarros. É o chamado "queimar" dinheiro, literalmente.

A 5 de junho de 1944 Portugal suspende a exploração
de volfrâmio por pressões britânicas e americanas.
In Diário de Lisboa, 7 de junho de 1944,
Fundação Mário Soares.
E tudo tem um fim... Um dia Salazar proibiu temporariamente a exploração de volfrâmio! Estava a ser lucrativo, mas... Os ingleses e os americanos pressionaram, pressionaram, tudo para acabar aquele jogo de vender aos alemães o volfrâmio para a sua máquina de guerra. O aviso foi feito sugerindo que o seu incumprimento poderia levar ao fim do Estado de Novo e à deposição de Salazar. O regime cedeu e obedeceu!

Mas a guerra estava quase no fim! E com ela acabou a "febre", desvalorizou o volfrâmio, acabaram muitas fortunas. 

O meu avô voltou para Atei e casou. Consigo vieram os problemas respiratórios, possivelmente ligados à "doença das minas", que nunca mais o deixaram. Com o dinheiro do volfrâmio ergueu a sua vida e, mais tarde, comprou parte de uma propriedade de família que havia pertencido aos seus trisavós António da Silva Borges e Maria Joaquina da Cunha Forte e que o tempo havia desmembrado por vários herdeiros. Quis o destino que essa propriedade fosse minha...

Ruínas do complexo das Minas de Adoria, em Cerva. Atualmente quase todos
os edifícios estão arruinados e alguns em risco de desaparecerem completamente.
As Minas de Adoria continuaram, mas não com o fulgor da Segunda Guerra que havia trazido o sonho do "ouro negro". Chegaram a trabalhar lá cerca de 5000 pessoas em condições miseráveis e extremamente difíceis. Todo o trabalho era manual, não havia luz elétrica. Só em 1956 é que ela chegou!

Em 1972 acabou a extração! Veio o abandono, o saque de materiais, o saque do ferro. Muitos carris foram vendidos e alguns até reciclados para fazer ramadas de vinha... Na propriedade que o meu avô comprou ainda existem alguns...

São estas as memórias das minas e da obscuridade por detrás delas, que o tempo vai desvanecendo e apagando deste filme a preto e branco.

Aquele pedaço de volfrâmio, aquele que o meu avô trouxe das minas e que eu gosto de pensar que não acabou numa longa viagem até à Alemanha, numa blindagem de um tanque de guerra nazi, DESAPARECEU! Estranhamente desapareceu quando o meu avô morreu! Como se morressem também as memórias daquele tempo... Indiretamente ficaram as terras compradas com o volfrâmio maldito e os carris que suportam as ramadas de vinha... E ficou na minha cabeça a imagem daquela pedra preta no cantinho da gaveta da mesa de cabeceira. Lembro-me tão bem do seu peso! Estranhamente pesada, apesar do seu pequeno tamanho, como se lá estivesse guardada toda a culpa do Homem, toda a dor e terror infligidos, toda a morte causada pelo louco Führer... E todo o peso do esforço dos MINEIROS e do duro TRABALHO para ganhar a LIBERDADE de uma vida melhor...

"ARBEIT MACHT FREI" 
"O trabalho liberta", famosa frase escrita no portão do campo de concentração de Auschwitz.
Adolf Hitler, numa das suas características poses de discurso. Cerca de 1927.
Fotografia de Heinrich Hoffmann, in Das Budesarchiv.

Agradecimento especial
A Virginie Vila Verde do projeto Trajar do Povo em Portugal pela sua ajuda preciosa na pesquisa de raras imagens de época sobre minas de volfrâmio.

8 comentários:

  1. Fantástico trabalho mais uma vez parabéns Joaquim Castro Gonçalves. Abraço

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  2. Um grande Bem Haja pelo trabalho realizado, contribui em muito para que eu conhecesse um pouco melhor a história da minha terra, Cerva, onde os meus avós também trabalharam muitos anos nas Minas de Volfrâmio.

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  3. Essa publicação daria um ótimo roteiro para um filme da época parabéns.

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    1. Muito obrigado. Fica aqui a deixa para que algum realizador possa pegar na ideia e eu possa contribuir para o guião.

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  4. Depois de ler mais uma história maravilhosa, fiquei curiosa com a Quinta do Monte em Ermesinde.
    Eu sou de Ermesinde e não a conheço. Vou fazer uma pesquisa.
    Muitos parabéns.

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  5. O meu Avô, contou muitas histórias sobre o Volfrâmio, cuja exploração matou a fome a muita gente.
    Nasci em 1948 e conheci essa realidade falada pela gente da minha Terra...
    Fermil de Basto.

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